Alguns textos narrativos, LINDOS!!!!:
Amor para dar e vender
Num dia quente de verão, na
praia, as rochas estavam poeirentas, sem nenhum vento para as limpar. As ondas
do mar batiam nos pés descalços de um pobre mendigo. O mendigo passeava,
isolado, a apanhar as conchas mais bonitas para as vender na rua. Caminhava
triste, quando ouviu uma voz sussurrante que se confundia com o mar. De quem seria
aquela voz?
O mendigo olhou em volta e
encontrou um búzio dourado que começou a levitar e foi ter à sua bolsa velha e
rasgada.
- Que esquisito! Um búzio
que entrou na minha bolsa! Parece-me um sinal de sorte. Será que fala? Será dele
a voz que ouvi?
O mendigo tomou a decisão
certa e levou o búzio consigo. Tirou todas as conchas para vender exceto aquele
búzio dourado. A venda correu muito bem, ele conseguiu dez euros o que lhe deu
para comprar alguma comida. Depois, decidiu falar com o búzio. E não é que ele
falava mesmo! Passou uma hora na conversa com este novo amigo. O búzio disse:
- Tu és humilde e simpático!
Podes pedir três desejos porque eu sou mágico e vou realizá-los!
- Muito Obrigado! – disse o
mendigo muito contente.
O mendigo pediu uma casa, um
emprego e uma família… PUF!!! PUF!!! … saiu do búzio um homem pequeno a dançar
e vestido à moda dos anos oitenta.
- Eu já concretizei muitos
sonhos de mendigos e tu foste o mais simples. Nota-se que tens muito amor para
dar e vender! – disse esse homem do búzio.
A partir desse dia, o
mendigo viveu feliz para sempre com a sua família e com o seu novo emprego.
(Constança)
O Griladas preocupado com o desaparecimento do seu violino
Numa noite de luar, o Griladas
tinha acabado de acordar naquele campo com ervas deliciosas para ele comer. O
Griladas era esverdeado com dois olhos azuis muito cintilantes que brilhavam à
luz do luar. Este grilo era um bom maestro mas nessa noite não estava a tocar.
Porque seria que o Griladas não tocava? Estaria triste? Hum… o que lhe teria
acontecido?
De repente, passou por ali
perto o Gri-Gri que ouviu o Griladas a chorar e perguntou:
- Ó Griladas porque estás a
chorar?
- Porque perdi o meu
violino! – disse o Griladas desconsolado!
- Oh! Que pena! Não fazia a
mínima ideia! Mas vou ajudar-te a encontra-lo.
Os dois grilos começaram a
procurar o violino por todos os sítios por onde o Griladas tinha andado.
Descobriram-no no meio das flores. O violino era lindíssimo, dourado, com
cordas prateadas!
Nessa noite, o Griladas
convidou os seus amigos grilos para uma festa e nessa festa deu um concerto
maravilhoso com o seu fiel violino dourado.
(Catarina)
A tempestade horrível
Num dia de tempestade, o céu
era rasgado pelos relâmpagos e caíam milhões de gotas transparentes. No mar
alto, estava um barco encontrando-se nele um rapaz chamado Filipe. Ele tinha os
cabelos loiros como os belos raios do sol e choramingava sem parar. Vestia uma
camisola azul, um casaco vermelho e umas calças amarelas. Essas cores coloridas
chamavam a atenção do seu papagaio também ele colorido. O rapaz e o papagaio
estavam mesmo assustados com toda aquela violência da natureza e agarravam-se a
qualquer coisa para não caírem dentro das águas do mar.
De repente, a tempestade
acalmou e o mar ficou sereno. O Filipe e o seu papagaio colorido foram parar a
uma ilha com o barco destruído. A ilha tinha muitas palmeiras cheias de cocos
saborosos. Encontraram um homem com um olho na testa. Que esquisito! Metia
tanto medo!
- Porquê que tens um olho na
testa? – indagou o Filipe a gaguejar com muito medo.
- É uma doença que eu tenho
desde de bebé! – disse o homem que tinha um olho na testa – Queres que te ajude
a sair desta ilha?
Este homem foi cortar ramos
e lianas e construiu uma jangada. O rapaz saiu da ilha com o seu papagaio.
Quando chegaram a casa, a mãe do Filipe fez um jantar delicioso! Comeram tudo
rapidamente, tanta era a fome!
A partir desta aventura, o
Filipe nunca mais se aventurou no mara alto.
(Lara)
A Aventura de uma borboleta
Na chegada da primavera, o
sol quente brilhava, toda a gente passeava nos jardins cheios de cor e alegria
e o vento trazia um cheirinho a alecrim. Num jardim perto do mar, uma borboleta
roxa e cor-de-rosa brincava com os passarinhos.
De repente, ao jogar às
escondidas, a borboleta perdeu-se. Muito tristonha, olha em seu redor, esvoaça
até ao mar e pousa numa madeira que boiava na água. O mar começa a agitar-se,
as ondas ficam enormes que até levam a pobrezinha da borboleta para o mar alto.
Ela começa a gritar desesperadamente:
- Socorro! Socorro! Socorro!
Alguém que me possa ajudar, por favor!
Os passarinhos que estavam a
procurar a borboleta ouviram-na e gritaram:
- Borboleta, onde estás?
A borboleta respondeu muito
aflita:
- Estou no mar! Estou no
mar! Estou no maaaar!!!!
Nenhum pássaro tinha coragem
para ir salvá-la mas o passarinho Tito foi, todo corajoso. A borboleta chorou
de alegria.
Então, a borboleta e os seus
amigos retomaram o seu jogo e viveram muito felizes, para sempre!
(Inês)
A borboleta doente
Num dia de primavera em que
o sol brilhava mais que um rubi, iluminando um belo jardim cheio de flores
esbeltas e com relva verdejante, havia uma borboleta. Esta estava em cima de
uma papoila vermelha. A borboleta era tão colorida como um arco-íris mas estava
muito triste. Ela tinha descoberto que tinha uma doença gravíssima. O que fazer
para se curar?
De repente, a borboleta
decidiu pedir ao seu amigo rouxinol para ir chamar a sua irmã. Ele foi a voar
muito rápido. A irmã ficou aflita e assim que chegou ao jardim perguntou-lhe:
- O que te aconteceu? O teu
amigo rouxinol disse-me que era uma emergência.
- Eu descobri que tenho uma
doença gravíssima!- disse a borboleta muito preocupada.
- É melhor irmos ao hospital
dos animais.
O doutor Malaquias examinou
a borboleta de cima a baixo.
- Não se preocupem, não é
nada grave! Eu aconselho a tomar “Bissoltossim” e daqui a um mês venham cá.
- Chau Doutor!!!- disseram
as duas irmãs em coro, muito alegres, despedindo-se do doutor Malaquias.
Esta borboleta tão colorida
conseguiu curar-se e foi com a irmã passear naquele jardim cheio de flores
esbeltas.
(Beatriz)
Uma
aventura na Serra da Estrela
Estava um dia
cinzento de inverno. A neve, fofa e fria, cobria o chão. No cimo da
Serra da Estrela, duas crianças brincavam alegremente e faziam bonecos de neve. Manuel e
Rebeca procuravam uma cenoura bicuda e bem dura para fazer de nariz a um boneca
grande que tinham construído. Enquanto
procuravam a cenoura, as crianças entoavam uma linda canção sobre o inverno,
que tinham aprendido na escola.O boneco de
neve, ao escutar a canção, começou a rir. Porque estaria
o boneco de neve a rir?
As crianças
tiveram medo e fugiram a sete pés. Pelo caminho, encontraram alguns bonecos,
também de neve, que alegremente gritavam:
- É o Rei da
neve! É o Rei da neve!
Então,
perceberam que estavam na cidade dos bonecos de neve falantes e logo quiseram
conhecer esse Rei e visitar o seu castelo.
Chegados ao
castelo, foram recebidos, carinhosamente, pelo príncipe Brancura, que lhes
mostrou o castelo e os apresentou ao rei. O rei parecia
grande e poderoso mas na verdade era simpático, amável, muito amigo das
crianças e logo lhes ofereceu gelado de morango.
Manuel e
Rebeca estavam radiantes pois nunca tinham visto um palácio de gelo.
Ao fim do dia,
estavam contentes e felizes pela aventura. Adormeceram e sonharam com o palácio
que, embora feito de gelo era muito acolhedor e todos os bonecos de neve muito
mas mesmo muito amáveis.
TURMA
AL4A
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