quarta-feira, 29 de março de 2017

As nossas histórias (oficina de escrita)

Mais algumas novidades das nossas oficinas de escrita.

Alguns textos narrativos, LINDOS!!!!:
Amor para dar e vender
Num dia quente de verão, na praia, as rochas estavam poeirentas, sem nenhum vento para as limpar. As ondas do mar batiam nos pés descalços de um pobre mendigo. O mendigo passeava, isolado, a apanhar as conchas mais bonitas para as vender na rua. Caminhava triste, quando ouviu uma voz sussurrante que se confundia com o mar. De quem seria aquela voz?
O mendigo olhou em volta e encontrou um búzio dourado que começou a levitar e foi ter à sua bolsa velha e rasgada.
- Que esquisito! Um búzio que entrou na minha bolsa! Parece-me um sinal de sorte. Será que fala? Será dele a voz que ouvi?
O mendigo tomou a decisão certa e levou o búzio consigo. Tirou todas as conchas para vender exceto aquele búzio dourado. A venda correu muito bem, ele conseguiu dez euros o que lhe deu para comprar alguma comida. Depois, decidiu falar com o búzio. E não é que ele falava mesmo! Passou uma hora na conversa com este novo amigo. O búzio disse:
- Tu és humilde e simpático! Podes pedir três desejos porque eu sou mágico e vou realizá-los!
- Muito Obrigado! – disse o mendigo muito contente.
O mendigo pediu uma casa, um emprego e uma família… PUF!!! PUF!!! … saiu do búzio um homem pequeno a dançar e vestido à moda dos anos oitenta.
- Eu já concretizei muitos sonhos de mendigos e tu foste o mais simples. Nota-se que tens muito amor para dar e vender! – disse esse homem do búzio.
A partir desse dia, o mendigo viveu feliz para sempre com a sua família e com o seu novo emprego.
(Constança)


O Griladas preocupado com o desaparecimento do seu violino

Numa noite de luar, o Griladas tinha acabado de acordar naquele campo com ervas deliciosas para ele comer. O Griladas era esverdeado com dois olhos azuis muito cintilantes que brilhavam à luz do luar. Este grilo era um bom maestro mas nessa noite não estava a tocar. Porque seria que o Griladas não tocava? Estaria triste? Hum… o que lhe teria acontecido?
De repente, passou por ali perto o Gri-Gri que ouviu o Griladas a chorar e perguntou:
- Ó Griladas porque estás a chorar?
- Porque perdi o meu violino! – disse o Griladas desconsolado!
- Oh! Que pena! Não fazia a mínima ideia! Mas vou ajudar-te a encontra-lo.
Os dois grilos começaram a procurar o violino por todos os sítios por onde o Griladas tinha andado. Descobriram-no no meio das flores. O violino era lindíssimo, dourado, com cordas prateadas!
Nessa noite, o Griladas convidou os seus amigos grilos para uma festa e nessa festa deu um concerto maravilhoso com o seu fiel violino dourado.
(Catarina)

A tempestade horrível

Num dia de tempestade, o céu era rasgado pelos relâmpagos e caíam milhões de gotas transparentes. No mar alto, estava um barco encontrando-se nele um rapaz chamado Filipe. Ele tinha os cabelos loiros como os belos raios do sol e choramingava sem parar. Vestia uma camisola azul, um casaco vermelho e umas calças amarelas. Essas cores coloridas chamavam a atenção do seu papagaio também ele colorido. O rapaz e o papagaio estavam mesmo assustados com toda aquela violência da natureza e agarravam-se a qualquer coisa para não caírem dentro das águas do mar.
De repente, a tempestade acalmou e o mar ficou sereno. O Filipe e o seu papagaio colorido foram parar a uma ilha com o barco destruído. A ilha tinha muitas palmeiras cheias de cocos saborosos. Encontraram um homem com um olho na testa. Que esquisito! Metia tanto medo!
- Porquê que tens um olho na testa? – indagou o Filipe a gaguejar com muito medo.
- É uma doença que eu tenho desde de bebé! – disse o homem que tinha um olho na testa – Queres que te ajude a sair desta ilha?
Este homem foi cortar ramos e lianas e construiu uma jangada. O rapaz saiu da ilha com o seu papagaio. Quando chegaram a casa, a mãe do Filipe fez um jantar delicioso! Comeram tudo rapidamente, tanta era a fome!
A partir desta aventura, o Filipe nunca mais se aventurou no mara alto.
(Lara)

A Aventura de uma borboleta

Na chegada da primavera, o sol quente brilhava, toda a gente passeava nos jardins cheios de cor e alegria e o vento trazia um cheirinho a alecrim. Num jardim perto do mar, uma borboleta roxa e cor-de-rosa brincava com os passarinhos.
De repente, ao jogar às escondidas, a borboleta perdeu-se. Muito tristonha, olha em seu redor, esvoaça até ao mar e pousa numa madeira que boiava na água. O mar começa a agitar-se, as ondas ficam enormes que até levam a pobrezinha da borboleta para o mar alto. Ela começa a gritar desesperadamente:
- Socorro! Socorro! Socorro! Alguém que me possa ajudar, por favor!
Os passarinhos que estavam a procurar a borboleta ouviram-na e gritaram:
- Borboleta, onde estás?
A borboleta respondeu muito aflita:
- Estou no mar! Estou no mar! Estou no maaaar!!!!
Nenhum pássaro tinha coragem para ir salvá-la mas o passarinho Tito foi, todo corajoso. A borboleta chorou de alegria.
Então, a borboleta e os seus amigos retomaram o seu jogo e viveram muito felizes, para sempre!
(Inês)

A borboleta doente

Num dia de primavera em que o sol brilhava mais que um rubi, iluminando um belo jardim cheio de flores esbeltas e com relva verdejante, havia uma borboleta. Esta estava em cima de uma papoila vermelha. A borboleta era tão colorida como um arco-íris mas estava muito triste. Ela tinha descoberto que tinha uma doença gravíssima. O que fazer para se curar?
De repente, a borboleta decidiu pedir ao seu amigo rouxinol para ir chamar a sua irmã. Ele foi a voar muito rápido. A irmã ficou aflita e assim que chegou ao jardim perguntou-lhe:
- O que te aconteceu? O teu amigo rouxinol disse-me que era uma emergência.
- Eu descobri que tenho uma doença gravíssima!- disse a borboleta muito preocupada.
- É melhor irmos ao hospital dos animais.
O doutor Malaquias examinou a borboleta de cima a baixo.
- Não se preocupem, não é nada grave! Eu aconselho a tomar “Bissoltossim” e daqui a um mês venham cá.
- Chau Doutor!!!- disseram as duas irmãs em coro, muito alegres, despedindo-se do doutor Malaquias.
Esta borboleta tão colorida conseguiu curar-se e foi com a irmã passear naquele jardim cheio de flores esbeltas.

(Beatriz)
Uma aventura na Serra da Estrela

Estava um dia cinzento de inverno. A neve, fofa e fria, cobria o chão. No cimo da Serra da Estrela, duas crianças brincavam alegremente e faziam bonecos de neve. Manuel e Rebeca procuravam uma cenoura bicuda e bem dura para fazer de nariz a um boneca grande que tinham construído. Enquanto procuravam a cenoura, as crianças entoavam uma linda canção sobre o inverno, que tinham aprendido na escola.O boneco de neve, ao escutar a canção, começou a rir. Porque estaria o boneco de neve a rir?
As crianças tiveram medo e fugiram a sete pés. Pelo caminho, encontraram alguns bonecos, também de neve, que alegremente gritavam:
- É o Rei da neve! É o Rei da neve!
Então, perceberam que estavam na cidade dos bonecos de neve falantes e logo quiseram conhecer esse Rei e visitar o seu castelo.
Chegados ao castelo, foram recebidos, carinhosamente, pelo príncipe Brancura, que lhes mostrou o castelo e os apresentou ao rei. O rei parecia grande e poderoso mas na verdade era simpático, amável, muito amigo das crianças e logo lhes ofereceu gelado de morango.
Manuel e Rebeca estavam radiantes pois nunca tinham visto um palácio de gelo.
Ao fim do dia, estavam contentes e felizes pela aventura. Adormeceram e sonharam com o palácio que, embora feito de gelo era muito acolhedor e todos os bonecos de neve muito mas mesmo muito amáveis.

TURMA AL4A

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